quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Rapaz é acusado de pagar funcionário da AT&T para desbloquear linhas de usuários

O Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos acusa um homem chamado Muhammad Fahd de ter pago a um funcionário da empresa de telecomunicações AT&T um total de US$ 420 mil para desbloquear linhas de telefones da companhia. 

Segundo um documento do DOJ, Fahd teria pago essa quantia durante cinco anos para que um funcionário desbloqueasse “centenas de smartphones” com contas da AT&T. O objetivo de Fahr era oferecer um serviço de desbloqueio dos aparelhos vendidos pela operadora. Ao não ter mais este vínculo, um usuário poderia contratar um outra operadora, aproveitando o desconto de compra do aparelho vinculado a um plano da empresa. 

O rapaz fornecia um número de telefone ao funcionário, que então simplesmente entrava no sistema da empresa e desbloqueava os dispositivos para contratação de outra operadora. Mesmo depois de ter sido demitido da AT&T por conta do crime, o funcionário teria trabalhado junto com Fahd para instalar malwares para ter acesso aos smartphones de forma remota. 

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Segundo levantamento da Forbes, a dupla também colocou roteadores comprometidos e pontos de acesso Wi-Fi para conseguir invadir os sistemas da AT&T. 

O DOJ chegou ao rapaz por conta de clientes que fizeram este movimento de desbloqueio. Três deles se assumiram culpados e apontaram Fahd como o organizador do esquema. Se ele for condenado, pode ter de pegar 20 anos de prisão por conta de fraude. Atualmente, Muhammad Fahd está extraditado em Hong Kong.

Leia a matéria no Canaltech.

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