sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

PlayStation ainda gera lucros, enquanto smartphones da Sony continuam caindo

Em época de relatórios financeiros, eis que a Sony também divulgou o dela, mostrando a receita que seus produtos geraram no último trimestre fiscal de 2018. E, ainda que o PlayStation 4 apresente sinais de quedas nas vendas, o console chegou a 8,1 milhões de unidades vendidas durante o período, em comparação com 9 milhões no ano anterior.

Para um videogame que está próximo do final do seu ciclo de vida, os números apresentados não são nada ruins. Além disso, a Sony anunciou no início de janeiro que o PlayStation 4 estava quase chegando à marca de 100 milhões de unidades, vendendo 91,6 milhões até 31 de dezembro de 2018. Dado isso e todas as demais divisões de produtos, a companhia lucrou US$ 3,5 bilhões (ou 377 bilhões de ienes).

As vendas totalizaram US$ 22 bilhões (2,4 trilhões de ienes), sendo que desse todo, a divisão da PlayStation faturou US$ 670 milhões (ou 73 bilhões de ienes), refletindo cerca de US$ 7,3 bilhões em receita total (790 bilhões de ienes). Vale apontar que, durante as festas de fim de ano, a Sony teve um aumento de 25% de vendas de seus jogos por conta dos preços e ofertas especiais, em comparação com o mesmo período em 2017.

O serviço por assinatura PlayStation Plus, por sua vez, chegou a 36,3 milhões de assinantes até a virada do ano e, quanto ao PlayStation Classic, ainda não há detalhes numéricos a seu respeito. Contudo, o braço da Sony que mais faturou no período não foi o de jogos, mas sim o do mercado fonográfico. A divisão de música faturou um pouco mais que o dobro nos lucros em comparação com o videogame da empresa.

Demais divisões

Isso é um tanto surpreendente considerando que a receita da divisão musical era a mais estável no ano a ano. Em resposta a isso, a Sony culpou a aquisição da EMI em novembro, mas nada foi devidamente esclarecido, ainda.

Já no ramo de smartphones, a companhia apresentou perda de US$ 142 milhões (15,5 bilhões de ienes) nos últimos três meses de 2018. Em comparação aos dois trimestres anteriores, as vendas foram um pouco melhores, mas ainda assim o Xperia XZ3 não conseguiu dar a volta por cima.

Em relação à Sony Pictures, Venom abocanhou o maior número de bilheterias, faturando US$ 855 milhões em todo o mundo, enquanto que Homem-Aranha no Aranha-Verso alcançou US$ 225 milhões nas bilheterias em 18 dias (contando de sua estreia até 31 de dezembro).

Já as câmeras tiveram seu melhor trimestre, disparado. A linha de produtos de câmeras e a divisão de entretenimento doméstico e som apresentaram um lucro levemente mais alto no ano a ano. O braço mais decepcionante para a Sony ficou sendo somente o de serviços financeiros, com lucros que não atingiram as expectativas, especialmente por causa de investimentos de baixo desempenho da subsidiária de seguros Sony Life.

Por fim, a divisão de semicondutores (a fábrica de sensores de câmeras para smartphones usados ​​por muitos fabricantes) conseguiu um lucro saudável neste trimestre, mas em sua relação ano a ano, continua apresentando baixas significativas. De acordo com a Sony, houve uma queda notável na demanda no último trimestre de de 2018.

Ainda assim, a expectativa é que esta seja somente uma fase, ainda mais considerando a forte tendência das fabricantes de smartphones de embutirem no mínimo duas câmeras em seus produtos ultimamente. Contando com isso, a demanda de lentes da Sony para os sensores de dispositivos pode voltar a crescer.


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