terça-feira, 30 de abril de 2019

Apple tem queda de 5% nas receitas do segundo trimestre fiscal em 2019

Após os resultados decepcionantes do primeiro trimestre fiscal, a Apple acabou de anunciar seu faturamento no segundo trimestre, que se encerrou em março último. As cifras alcançadas foram de US$ 58 bilhões (R$ 226 bilhões, no câmbio atual) no segundo trimestre de 2019, um declínio de 5% em relação ao ano anterior, que fora de US$ 61,1 bilhões (R$ 238,90 bilhões). Este número, que ficou um pouco acima da expectativa dos analistas, que era de US$ 57,4 (R$ 224,43 bilhões), foi obtido muito em função da alta nos serviços da Maçã, que atingiram receita recorde de US$ 11,5 bilhões (R$ 44,9 bilhões). A Apple esperava algo em torno dos US$ 55 (R$ 215 bilhões) a US$ 59 bilhões (R$ 230).

Além do bom desempenho com os serviços, complementaram as receitas da Apple, durante o trimestre, os US$ 31,05 bilhões (R$ 121 bilhões) em iPhones, US$ 5,5 bilhões (R$ 21,51 bilhões) em Macs, US$ 4,87 bilhões (R$19,04 bilhões) em iPads e quase US$ 5,13 bilhões (R$ 20,06 bilhões) em wearables e acessórios combinados. Os números do iPhone e do Mac estão abaixo em comparação com segundo trimestre de 2018, mas as categorias iPad e wearables (esta que engloba o Apple Watch) mostraram um crescimento acentuado em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, fruto de uma estratégia de marketing agressiva.

“Nossos resultados do trimestre mostram a força contínua de nossa base instalada de mais de 1,4 bilhão de dispositivos ativos, já que estabelecemos um recorde absoluto para serviços e o forte momento de nossas categorias Wearables, Casa e Acessórios, que estabeleceram um novo recorde trimestral em março”, disse Tim Cook, em comunicado oficial.

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Já em outros países, os resultados foram mistos. Embora as vendas líquidas tenham subido um pouco ano após ano nas Américas e no Japão, elas caíram na Europa, na China e no restante da região Ásia-Pacífico. No total, as vendas internacionais representaram 61% da receita trimestral da empresa.

Para o terceiro trimestre fiscal, a expectativa da Maçã é de receitas que girem em torno dos US$ 52,5 bilhões (R$ 205,2) e US$ 54,5 bilhões (R$ 213,9 bilhões), em um quadro praticamente estável se compararmos com o mesmo período do ano passado. Para recompensar potenciais investidores preocupados, a empresa está aumentando seu dividendo em 5%, para US$ 0,77 por ação (R$ 3,01), e está anunciando um programa de recompra de ações no valor de US$ 75 bilhões (R$ 293,25 bilhões).

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