Um pendrive sobreviveu a dois anos congelado em meio às fezes de uma foca leopardo. O caso aconteceu na Nova Zelândia durante um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Aquáticas e Atmosféricas (NIWA, na sigla em inglês). Especialistas se surpreenderam não apenas ao encontrar o dispositivo entre a matéria fecal coletada para análise, mas também pelo fato de ele estar funcionando perfeitamente e sem arquivos corrompidos.
A história, na realidade, começa em 2017, quando estudiosos do NIWA coletaram as fezes das focas na Praia de Oreti, na ilha sul da Nova Zelândia. A matéria fecal foi congelada e permaneceu nesse estado até janeiro deste ano, quando voltou a ser manipulada pelos pesquisadores para continuidade dos trabalhos. Foi aí que o pendrive foi encontrado, com fotos e vídeos de alguém observando os animais a partir de um caiaque em Porpoise Bay, a quase 100 quilômetros do lugar em que as amostras foram obtidas.
Nenhuma pessoa aparece nas cenas, o que dificultou a localização dos donos. Foi o que levou o instituto a publicar alguns clipes em suas redes sociais, em busca de um responsável. A informação de que um pendrive havia sobrevivido a dois anos em cocô congelado, claro, tomou as páginas do noticiário local e, menos de 24 horas depois, a criadora das imagens foi localizada.
NIWA is searching for the owner of a USB stick found in the poo of a leopard seal…
— NIWA (@niwa_nz) 5 de fevereiro de 2019
Recognise this video? Scientists analysing the scat of leopard seals have come across an unexpected discovery – a USB stick full of photos & still in working order! https://t.co/2SZVkm5az4 pic.twitter.com/JLEC8vuHH0
Kiwi Amanda Nally mora em Porpoise Bay e é uma amante das focas leopardo, realizando pesquisas e observações dos animais com frequência. Ela acreditava ter perdido o pendrive durante uma de suas viagens, enquanto, para os cientistas, o mais provável é que isso aconteceu na praia, onde ele acabou sendo engolido por um dos bichos, digerido e, na sequência, devolvido à natureza em outra praia também frequentada por eles.
Ela disse ter sido alertada sobre o caso após ver a cobertura da imprensa local. A marca do pendrive “à prova de tudo”, entretanto, não foi revelada. Nally também não disse se continuou usando o dispositivo em outras viagens ou se pretende dar o devido descanso a ele, após a viagem insólita por todo o interior de uma foca leopardo.
Pendrive sobrevive por dois anos em cocô de foca congelado Publicado primeiro em https://canaltech.com.br
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